sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Panorama Regional



Desgraça pouca...
Existe um velho ditado popular para definir quando uma pessoa vive n uma maré de azar: desgraça pouca é bobagem! É exatamente isso que está acontecendo com a prefeita não reeleita de Abatiá, Maira de Lourdes Ferraz Yamagami. Ela vive em literal inferno astral há mais de um ano, colecionando denúncias, escândalos, condenações judiciais e, para terminar, levou uma lambada na última eleição. Pior que pra ela não existe fundo do poço, não bastasse tudo isso, Dona Lourdes, como é chamada, juntamente com o marido, foram condenados pelo TRE -  Tribunal Regional Eleitoral, ao pagamento de 10 mil reais cada e a perda dos direitos políticos para os próximos 8 anos.

Compra de votos
Outro que se vê às voltas com a Justiça Eleitoral é o prefeito de Pinhalão, Claudinei Beneti e o prefeito eleito Sérgio Inácio Rodrigues, o Sérgio da Agropecuária. Trata-se de uma investigação eleitoral que apura suposto uso da máquina pública nas últimas eleições, que proporcionou a vitória do candidato situacionista por uma diferença de seis votos.

Audiência
Por conta das evidências de crimes eleitorais, o juiz Oto Luiz Sponholz Júnior designou audiência de instrução e julgamento para o dia 25 de novembro, às 16 horas, no Fórum Eleitoral localizado na cidade de Tomazina (sede da 19ª Zona Eleitoral). Ele determinou o comparecimento de várias testemunhas para ser ouvidas, a maioria funcionários da prefeitura identificados por outras pessoas que prestaram depoimento.


Na surdina
O Antagonista denuncia: caciques da Câmara ainda não chegaram a um texto final da lei para anistiar o caixa dois, mas estão decididos a enfrentar o desgaste de perdoar quem usou dinheiro não declarado em campanhas. Congressistas se dizem fartos da pressão do Ministério Público e tentarão uma votação relâmpago com o intuito de reduzir a exposição negativa. Alguns já falam em mudar a lei da delação premiada também. Um dos pontos é permitir a revogação de acordos em caso de vazamento à imprensa.

Todos por um 
Como o relator das medidas propostas pelo Ministério Público não acatou o texto da anistia, líderes partidários cogitam apresentar uma emenda conjunta para evitar que apenas um deputado sofra o desgaste de promovê-la sozinho.

Corda no pescoço 
“Está todo mundo cheio do ativismo do MP”, diz um importante porta-voz da base do governo, em claro sinal de que parte expressiva do Congresso vê a Lava Jato como rival.

Congresso caro
Deu no site do Congresso em Foco: reportagem do jornal El País de Buenos Aires mostrou que o Brasil tem a maior remuneração para deputados e senadores da região, seguido de Chile e Colômbia. De acordo com a publicação, a crise econômica na América Latina atrai atenção para esse problema antigo: a disparidade entre os ganhos dos parlamentares e o salário médio dos cidadãos que representam. A reportagem mostrou que os deputados e senadores do Brasil lideram a lista, com um salário de R$ 33.763 por mês, cifra que quase triplica quando são somados cerca de R$ 50.000 que recebem os deputados a título de auxílio-moradia, passagens e ajuda de custo.

Gastança
Além disso, eles têm direito a cinco voos mensais e R$ 97.116 para pagar até 25 funcionários de gabinete. No caso dos senadores, além do salário, eles recebem mais de R$ 69.000 para o apoio para as atividades parlamentares. Os senadores brasileiros também recebem R$ 159 mil como verba de gabinete para pagar até 55 servidores. No Brasil, o salário mínimo atual é de R$ 880.

Vice-líder
O segundo lugar entre os legisladores mais bem pagos é dos chilenos, com salários de R$ 32.640, livre de impostos. Como ocorre no Brasil, essa soma sobe bastante quando são adicionadas as verbas para a manutenção de escritórios parlamentares nos distritos, telefones, automóveis, gasolina, passagens aéreas, materiais de escritório e divulgação, que correm por conta do Congresso.

Discrepâncias
O pódio é completo pelos congressistas colombianos, com R$ 30.080 por mês, sem contar ganhos extras. O salário mínimo colombiano é de aproximadamente 750 reais. Um pouco abaixo se encontra o México, com um salário líquido de 22.400 reais, que pode chegar a 48.000 quando acrescido das verbas extraordinárias. O salário mínimo dos mexicanos é um dos mais baixos da região: 320 reais.

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