Desgraça
pouca...
Existe um velho ditado popular
para definir quando uma pessoa vive n uma maré de azar: desgraça pouca é
bobagem! É exatamente isso que está acontecendo com a prefeita não reeleita de
Abatiá, Maira de Lourdes Ferraz Yamagami. Ela vive em literal inferno astral há
mais de um ano, colecionando denúncias, escândalos, condenações judiciais e,
para terminar, levou uma lambada na última eleição. Pior que pra ela não existe
fundo do poço, não bastasse tudo isso, Dona Lourdes, como é chamada, juntamente
com o marido, foram condenados pelo TRE -
Tribunal Regional Eleitoral, ao pagamento de 10 mil reais cada e a perda
dos direitos políticos para os próximos 8 anos.
Compra
de votos
Outro que se vê às voltas com a
Justiça Eleitoral é o prefeito de Pinhalão, Claudinei Beneti e o prefeito
eleito Sérgio Inácio Rodrigues, o Sérgio da Agropecuária. Trata-se de uma
investigação eleitoral que apura suposto uso da máquina pública nas últimas
eleições, que proporcionou a vitória do candidato situacionista por uma
diferença de seis votos.
Audiência
Por conta das evidências de crimes eleitorais,
o juiz Oto
Luiz Sponholz Júnior designou audiência de
instrução e julgamento para o dia 25 de novembro, às 16 horas, no Fórum
Eleitoral localizado na cidade de Tomazina (sede da 19ª Zona Eleitoral). Ele determinou
o comparecimento de várias testemunhas para ser ouvidas, a maioria funcionários
da prefeitura identificados por outras pessoas que prestaram depoimento.
Na
surdina
O Antagonista
denuncia: caciques da Câmara ainda não chegaram a um texto final da lei para
anistiar o caixa dois, mas estão decididos a enfrentar o desgaste de perdoar
quem usou dinheiro não declarado em campanhas. Congressistas se dizem fartos da
pressão do Ministério Público e tentarão uma votação relâmpago com o intuito de
reduzir a exposição negativa. Alguns já falam em mudar a lei da delação
premiada também. Um dos pontos é permitir a revogação de acordos em caso de
vazamento à imprensa.
Todos
por um
Como o relator
das medidas propostas pelo Ministério Público não acatou o texto da anistia,
líderes partidários cogitam apresentar uma emenda conjunta para evitar que
apenas um deputado sofra o desgaste de promovê-la sozinho.
Corda no
pescoço
“Está todo mundo
cheio do ativismo do MP”, diz um importante porta-voz da base do governo, em
claro sinal de que parte expressiva do Congresso vê a Lava Jato como rival.
Congresso caro
Deu
no site do Congresso em Foco: reportagem do jornal El País de Buenos Aires
mostrou que o Brasil tem a maior remuneração para deputados e senadores da
região, seguido de Chile e Colômbia. De acordo com a publicação, a crise
econômica na América Latina atrai atenção para esse problema antigo: a
disparidade entre os ganhos dos parlamentares e o salário médio dos cidadãos
que representam. A reportagem mostrou que os deputados e senadores do Brasil
lideram a lista, com um salário de R$ 33.763 por mês, cifra que quase triplica
quando são somados cerca de R$ 50.000 que recebem os deputados a título de
auxílio-moradia, passagens e ajuda de custo.
Gastança
Além
disso, eles têm direito a cinco voos mensais e R$ 97.116 para pagar até 25
funcionários de gabinete. No caso dos senadores, além do salário, eles recebem
mais de R$ 69.000 para o apoio para as atividades parlamentares. Os senadores
brasileiros também recebem R$ 159 mil como verba de gabinete para pagar até 55
servidores. No Brasil, o salário mínimo atual é de R$ 880.
Vice-líder
O
segundo lugar entre os legisladores mais bem pagos é dos chilenos, com salários
de R$ 32.640, livre de impostos. Como ocorre no Brasil, essa soma sobe bastante
quando são adicionadas as verbas para a manutenção de escritórios parlamentares
nos distritos, telefones, automóveis, gasolina, passagens aéreas, materiais de
escritório e divulgação, que correm por conta do Congresso.
Discrepâncias
O
pódio é completo pelos congressistas colombianos, com R$ 30.080 por mês, sem
contar ganhos extras. O salário mínimo colombiano é de aproximadamente 750
reais. Um pouco abaixo se encontra o México, com um salário líquido de 22.400
reais, que pode chegar a 48.000 quando acrescido das verbas extraordinárias. O
salário mínimo dos mexicanos é um dos mais baixos da região: 320 reais.
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