segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Panorama Regiona



Mineiro esclarece polêmica
O vereador reeleito José Jaime Paula da Silva (PSDB), o Mineiro, como é mais conhecido, durante visita que realizou na tarde de ontem à redação da Tribuna do Vale, se disse surpreso com um movimento nas redes sociais tentando obter assinaturas num abaixo assinado visando forçar o plenário da Câmara de Vereadores a cassar seu mandato legislativo por suposta quebra de decoro parlamentar. Os autores da proposta anexaram um áudio no qual o vereador estaria supostamente proferindo palavras de baixo calão contra as pessoas que fizeram campanha na internet contra sua reeleição. “A voz que aparece no áudio postado na internet é de meu filho, num momento de comemoração pela minha reeleição. Se tivesse proferido as palavras da frase atribuida a mim assumiria, mas não é o caso”, defendeu-se Mineiro.

Perseguição
O vereador se diz alvo de perseguições de uma elite que não se conforma de uma pessoa de origem simples, que não teve as mesmas oportunidades da maioria, galgar posição política e social. “Qualquer coisa atribuida à mim é explorada negativamente por essas pessoas. Trata-se de uma discriminação nojenta, insuportável, que atinge minha família. Acredito que até minha origem negra tem a ver com essas perseguições”, desabafa o vereador.

Exagero
A reação de algumas pessoas liderança um movimento para cassar o vereador Mineiro por conta de uma palavra forte contida numa frase isolada demonstra  um inaceitável nível de intolerância. “Vão se f... Ou Vão se ferrar!” São frases parecidas com o mesmo significado, dependendo do contexto. Da mesma forma que atacaram Mineiro durante meses na internet, seu filho se julgou no direito de reagir, desabafar. Quanta humilhação os filhos do vereador devem ter sofrido ao longo desta campanha? E a liberdade de expressão prevista no artigo 5º da Constituição. O mesmo direito que os adversários tiveram em fazer piada da forma peculiar de Mineiro usar a língua pátria para expor suas ideias, tem seu filho de retaliar aqueles que, na visão do rapaz, agrediram seu pai. Sinceramente, temos coisas mais sérias a nos preocupar!

Similaridade
Rafael Greca, ex-prefeito de Curitiba, ex-deputado estadual, ex-deputado federal, ex-ministro da República e, agora, candidato a prefeito de Curitiba, um dos homens mais cultos deste país, proferiu recentemente uma frase que lhe custou a perda de um terço dos votos que as pesquisas lhe atribuíam. Tudo porque cometeu equívoco de explicar uma ideia de forma equivocada, bastando para que seus adversários caíssem de pau. Nojeiras como essas é que nos deprime.

Agressores do anonimato
Terminada a eleição, com a vitória de seus candidatos, alguns afoitos, ainda escondidos nas tocas, valendo-se do anonimato proporcionado pela internet, dispararam ameaças e acusações baratas contra aqueles que tiveram a coragem de por o dedo nas feridas de seus apoiados. Um cidadão de Ribeirão Claro mandou mensagem fora das redes a este colunista que respondeu de forma serena: “que o novo prefeito promova o desenvolvimento que o povo tanto necessita. Mas se repetir erros do passado, quando promoveu perseguições implacáveis, estaremos do lado dos injustiçados. Esse é o papel da imprensa”. Não recebi resposta!

Perder por seis votos dói
A eleição para prefeito em Pinhalão deve ter sido um sufoco para os dois candidatos e seus eleitores. A cidade registrou a menor diferença de votos entre os 26 municípios da abrangência da Associação dos Municípios do Norte Pioneiro (Amunorpi). Apenas seis votos separaram a vitória da derrota. O prefeito eleito, Sérgio da Agropecuária, PDT, que contou com o apoio do atual prefeito, Claudinei  Benetti, obteve 1.724 votos enquanto seu concorrente, o Dionísio, PTB, fez 1.718 votos.
Resumo da ópera: o prefeito eleito que se cuide, porque seu concorrente já mostrou que é forte, muito forte, por sinal.

Pedro Lupion
É claro que as eleições de domingo 2, foram para eleger prefeitos, mas os candidatos sempre contam com o apoio e o prestígio de deputados estaduais e federais para que possam assegurar garantias de melhorias as suas cidades. O deputado estadual Pedro Lupion comemora a eleição de 40 prefeitos apoiados por ele no Estado. “Nosso grupo saiu fortalecido desse pleito”, disse. Na região, Pedro também tem o que comemorar: 14 prefeitos eleitos, ou seja, ele conseguiu a adesão de mais da metade dos municípios da abrangência da Amunorpi, que soma 26  cidades. Falando-se em macro região, ainda contabiliza Santa Mariana, Nova Fátima, Arapoti e Jaguariaíva.     

Pedro Lupion 2
Em seu facebook, o deputado postou um agradecimento: “Meus amigos, passadas as eleições municipais gostaria de agradecer ao carinho que fui recebido em mais de 80 municípios paranaenses! A caminhada foi árdua e intensa. Aplaudo e parabenizo nossos 40 prefeitos eleitos, nossos vice prefeitos e nossos vereadores. Aos que não chegaram lá, meu abraço de carinho e conforto. Faz parte da democracia, só vence ou perde quem disputa! Quero, do fundo do coração, agradecer à minha equipe, meus companheiros e aliados.Vamos em frente. Maiores e mais fortes”, concluiu.

Arrumou encrenca
 Um dia após as eleições municipais, o governador Beto Richa (PSBD) enviou um projeto de lei à Assembleia Legislativa que suspende o reajuste salarial do funcionalismo público por tempo indeterminado. A notícia foi veiculada no Jornal Gazeta do Povo na tarde de ontem, 3. O projeto faz parte da nova fase do “ajuste fiscal” realizado pelo Palácio Iguaçu. A reportagem traz que o secretário da Fazenda Mauro Ricardo Costa, havia dito em julho que “não havia a menor possibilidade” de pagar as promoções e dar o reajuste ao mesmo tempo. A soma dos pagamentos seria de R$ 3,5 bilhões em 2017. Ao receber a proposta, a Assembleia já ecoou o descontentamento do funcionalismo. A oposição ao governo diz que não aceita a aprovação do que chama de “calote” contra os servidores.

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